sábado, 28 de agosto de 2010
Luis Felipe Edwards Reserva Shiraz 2005
O vinho degustado desta vez é um varietal da uva shiraz e tenho que confessar que a lista de vinhos com esta casta que já degustei não é nada extensa.
Por outro lado, a minha última impressão que tive desta casta não foi nada boa visto que havia provado um shiraz produzido pela miolo no nordeste que, deixando de lado qualquer preconceito com os vinho daquela região, achei intragável com gosto muito metálico.
Ainda bem que este shiraz chileno ajudou a apagar a má impressão anterior que tive da casta.
Vamos ao vinho. Segundo a vinícola o vinho estagia por 8 meses em barricas de carvalho mas especificar se o francês ou o americano.
Na taça o vinho apresentou uma coloração vermelha bem turva, possivelmente pelo fato de sofrer filtragem antes do engarrafamento, e alguns tons atijolados. Em particular, eu prefiro os vinhos que não são filtrados uma vez que querendo ou não essa filtragem acaba por retirar algum aroma escondido da bebida. Apresentou ainda muitas lágrimas que envolviam toda a taça e um intenso aroma de chocolate amargo.
Na boca confirmou o chocolate e lembrou ainda frutas negras bem maduras e até um aroma herbáceo talvez(?).
Certamente recomendaria a compra de outra garrafa que custou cerca de 30 reais, porém por ser safra 2005 acredito que seja um pouco mais difícil de encontrá-la nas prateleiras dos supermercados.
domingo, 1 de agosto de 2010
Casa Valduga Premium Cabernet Franc 2006
Este é o meu terceiro comentário que faço para a confraria brasileira de enoblogs, cujo tema escolhido para este mês de agosto foi sugerido pelo confrade Jurandir Bezerra do blog Eu e o Vinho que é VINHO CABERNET FRANC BRASILEIRO.
Desta maneira escolhi este exemplar produzido pela conceituada Casa Valduga que foi adquirida na confortável cidade de Visconde de Mauá que fica na Mantiqueira fluminense custando cerca de R$ 30.
Segundo o site da vínicola o vinho estagia por cerca de 8 meses em barricas de carvalho francês e evoluiu o restante do tempo na belas caves climatizadas da vinícola que visitei no começo deste ano e somente posto a venda no ano de 2009. Uma das características da vinícola é que ela só põe no mercadoos vinhos das melhores safras, e nos anos em que a colheita não é boa, o produto nem vai para as pratelheiras como o que aconteceu com o os exemplares de casta Pinot Noir que deixou de ser produzida. Vamos ao vinho.
Inicialmente vou falar um pouco da casta cabernet franc, que ao contrário de que muitos pensam é uma casta originária e o seu cruzamento com a sauvignon blanc originou a rainha das tintas a cabernet sauvignon.
Os vinhos produzidos pela franc normalmente são menos agressivos do aqueles produzidos pela cabernet sauvignon principalmente pelos taninos.
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi intensa com algumas notas atijoladas talvez de uma possível evolução.
Lágrimas persistentes que envolviam toda a taça. Aromas de frutas vermelhas em destaque para morangos maduros e no final um quê herbácio. Taninos vivos, porém bem domados sem incomodar em momento algum bem como o teor alcoólico que em seus 13º passou despercebido.
Na boca, permaneceram os aromas frutados e um leve aroma tostado proveniente do estagio em barricas. Muito boa persistência.
Por fim este exemplar da Casa Valduga mostrou-se um excelente custo benefício, visto que está mais do que provado que se pode tomar ótimos vinhos sem comprometer o orçamento, além de para quem está entrando no mundo dos vinhos é uma boa oportunidade de se conhecer este varietal que esta cada vez mais difícil de se encontrar com esta casta.
Desta maneira escolhi este exemplar produzido pela conceituada Casa Valduga que foi adquirida na confortável cidade de Visconde de Mauá que fica na Mantiqueira fluminense custando cerca de R$ 30.
Segundo o site da vínicola o vinho estagia por cerca de 8 meses em barricas de carvalho francês e evoluiu o restante do tempo na belas caves climatizadas da vinícola que visitei no começo deste ano e somente posto a venda no ano de 2009. Uma das características da vinícola é que ela só põe no mercadoos vinhos das melhores safras, e nos anos em que a colheita não é boa, o produto nem vai para as pratelheiras como o que aconteceu com o os exemplares de casta Pinot Noir que deixou de ser produzida. Vamos ao vinho.
Inicialmente vou falar um pouco da casta cabernet franc, que ao contrário de que muitos pensam é uma casta originária e o seu cruzamento com a sauvignon blanc originou a rainha das tintas a cabernet sauvignon.
Os vinhos produzidos pela franc normalmente são menos agressivos do aqueles produzidos pela cabernet sauvignon principalmente pelos taninos.
Na taça o vinho apresentou uma coloração rubi intensa com algumas notas atijoladas talvez de uma possível evolução.
Lágrimas persistentes que envolviam toda a taça. Aromas de frutas vermelhas em destaque para morangos maduros e no final um quê herbácio. Taninos vivos, porém bem domados sem incomodar em momento algum bem como o teor alcoólico que em seus 13º passou despercebido.
Na boca, permaneceram os aromas frutados e um leve aroma tostado proveniente do estagio em barricas. Muito boa persistência.
Por fim este exemplar da Casa Valduga mostrou-se um excelente custo benefício, visto que está mais do que provado que se pode tomar ótimos vinhos sem comprometer o orçamento, além de para quem está entrando no mundo dos vinhos é uma boa oportunidade de se conhecer este varietal que esta cada vez mais difícil de se encontrar com esta casta.
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